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19 de outubro de 2016
Quando proteger sua marca
Quando proteger sua marca
Quando uma empresa inicia suas atividades, normalmente cria uma marca para identifica-la ou para identificar o seu produto ou serviço junto ao seu público consumidor. Esta marca será importante para que o consumidor faça uma ligação direta entre o produto ou o serviço ofertado e a própria empresa, para que seja estabelecido um elo de fidelidade entre os dois lados. Dentro deste pensamento, seria lógico que esta empresa que inicia suas atividades tomasse um certo cuidado para evitar problemas no futuro, ou seja, que ela fizesse uma verificação da marca pretendida, se existe alguma empresa já utilizando-a, ou se ele corre algum risco em relação a este assunto no futuro. Entretanto, a grande maioria das empresas que iniciam suas atividades deixa para depois este tipo de cuidado. Isso, quando ela resolve tomar alguma atitude em relação à sua marca e a proteção da mesma. Segundo a Serasa Experian, em 2013, foram abertas 1.840.187 empresas no Brasil. Entretanto, segundo o Instituto Nacional da Propriedade Industrial, tivemos 163.587 marcas depositadas naquele órgão. Se pensarmos que, historicamente, 20% destes pedidos de marca são depositados por empresas estrangeiras, chegaremos a um número próximo de 131.000 marcas depositadas por empresas brasileiras por ano. A disparidade entre a quantidade de marcas depositadas e a quantidade de empresas abertas é uma monstruosidade. Se, ainda formos pensar que uma boa parte destas marcas depositadas por empresas brasileiras foram depositadas por empresas já existentes e não empresas recém criadas, a disparidade aumenta ainda mais. Uma decisão que não deve ser adiada Nos contatos que tenho com empresas iniciantes, startups, empresas individuais, ou qualquer outro tipo de empreendedor, a resposta é quase sempre padrão. A desculpa para tal atitude (ou falta dela) é quase sempre que, neste momento, isso demandaria um investimento que ele não possui, mas que, futuramente, ele tomará os procedimentos necessários. É bem verdade, que a empresa que inicia tem vários tipos de gastos, tais como contadores para abertura de empresa, profissionais até mesmo para a criação do nome ou da logo, investimento em estoque, na reforma de um ponto, na compra de equipamentos, compra de móveis, entre outros. Entretanto, na verdade, tudo indica que não é uma questão financeira, mas, sim, de cultura, e mais, de cultura de desinformação. Qual a importância do registro da marca da sua empresa Como exemplo deste raciocínio, é fácil demonstrar que esta análise inicial não é tão cara como se imagina. Uma análise de viabilidade de uso de uma marca (o que chamamos de busca de marca no mercado) custa de R$ 100 a R$ 1.000,00, dependendo do profissional ou escritório especializado envolvido (lembrando que o mais caro nem sempre tem uma qualidade melhor), mas, em média, podemos dizer que fica mais próximo da parte de baixo do que da parte de cima. E, sendo viável de utilização, o empreendedor poderá fazer uso dela e protege-la, tornando-se exclusivo no mercado, o que sempre facilita a fidelidade do consumidor. A proteção da marca, por sua vez, também não envolve valores extremamente altos. A taxa governamental envolvida para isso gira em torno de R$ 142,00 para microempresas. O custo de um profissional especializado também irá variar muito (como no caso da busca), mas, em média, ficará em torno de R$ 1.000,00 ou até menos. Tudo dependerá do profissional escolhido. Este investimento não é alto, se pensarmos que esta busca e o depósito da marca darão uma tranquilidade ao empreendedor para que ele invista em sua marca e na conquista do seu consumidor potencial. Muitas vezes, nestas conversas com empreendedores, questiono quanto se gasta com a criação de um letreiro que identifique sua loja, ou uma embalagem para acondicionar o seu produto. Evitando problemas futuros Muitas vezes, comparo o registro de uma marca, com o seguro de um carro. Provavelmente, o seguro de um carro custa bem mais caro do que a proteção da sua marca, ainda mais se pensarmos que o seu carro só perde valor, enquanto que sua marca tende a criar cada vez mais valor. Sendo assim, fica claro para o empreendedor que, na verdade, o momento de proteger a sua marca é exatamente no início de tudo. Posteriormente, existe o risco (até grande) de ter que mudar a sua marca, e avisar os seus consumidores da mudança, o que, na minha opinião, geraria um custo muito maior, fora a perda de receita pela confusão e o desconhecimento da nova marca em questão. Portanto, fica aqui a dica. Antes de abrir o seu negócio, tome também cuidado com a sua marca. Assim, você evita problemas e trabalha tranquilo. Fonte: Redação Empreendedores Web
17 de outubro de 2016
Empreendedorismo feminino ganha cada vez mais espa
Empreendedorismo feminino ganha cada vez mais espa
O empreendedorismo feminino cresce a passos largos no Brasil e embora ainda sejam em número menor que os homens, as mulheres mostram que nos negócios não existe sexo frágil. Após conquistarem independência, avanços no mercado de trabalho e subirem degraus na carreira política, as mulheres chegaram no patamar que num passado muito distante era dos homens – eu me refiro ao empreendedorismo. Hoje as mulheres são a maioria da população brasileira, de acordo com o último senso feito em 2013, e tratando-se do ato de empreender são elas que mais abrem negócios, como explica uma pesquisa feita pelo Sebrae entre 2002 e 2012. O número corresponde a 19% no aumento de empreendedoras que surgiram no Brasil nesse período. Entre os homens, o número foi bem menor, apenas 3%. Atualmente as mulheres correspondem a 31% do total de donos de empresas no país. A força feminina no ato de empreender tem chamado atenção em algumas regiões do país, onde empresas estão sendo abertas e elas é que estão administrando. Empreendedorismo feminino pelo mundo Pesquisa feita neste ano pela Global Entrepreneurship and Development Institute, o mesmo responsável pelo Global Entrepreneurship Monitor, o maior estudo sobre empreendedorismo do mundo, avaliou 70 nações ao longo do último ano e revela alguns dados interessantes sobre o empreendedorismo feminino no mundo. Os Estados Unidos aparecem como primeiro colocado, seguidos de Austrália, Reino Unido e Dinamarca. O Brasil ocupa a 55ª posição no ranking atual. Foram avaliados 33 aspectos econômicos e sociais, como igualdade de gêneros, absorção de tecnologia, liderança feminina e aceitação ao risco. Os países, então, ganham notas de 0 a 100. Empreendedorismo feminino ganha força no mundo inteiro Empreendedorismo feminino ganha força no mundo inteiro Durante a votação a nota brasileira foi de 31,1 pontos; Os Estados Unidos, 82,9; e o último colocado, o Paquistão, 15,2. Se formos analisar a posição que ocupa o Brasil é muito pouco para um país em que as mulheres são maioria. De acordo com os dados do IBGE de 2013, viviam no Brasil 103,5 milhões de mulheres, o equivalente a 51,4% da população. O que está sendo analisado não é a alta população de mulheres no país, mas sim a influência delas na sociedade. O resultado da pesquisa é culpa delas? Claro que não! Infelizmente no Brasil algumas políticas precisam mudar e deixar que essas novas empreendedoras possam emancipar-se no mundo dos negócios. Exemplos como a igualização de salários, preconceito, estudo e a evolução dos seus direitos diante de uma sociedade precisam ser revistos. Os princípios do Empoderamento das mulheres precisam avançar e muito em nosso país. Desafio move as mulheres empreendedoras A diretora de operações da agência NAMP!, Ellen Marques, 27, explica como é ser uma empreendedora, como isso agrega responsabilidades e crescimento profissional. “Um empreendedor não tem medo de iniciar projetos. Ele torna-se perseverante, acredita no potencial, além disso, sabe que um fracasso é apenas uma oportunidade de aprender a ser melhor, e não se deixar abalar com isso. Uma pessoa se transforma em empreendedora, pois ela tem ideias inovadoras e desafiadoras, e sabe como implementá-las de forma a realizar um sonho”. Ela respondeu sobre discriminação no âmbito de sua profissão e como soube contornar esse tipo de situação. “ A primeira situação em que passei por isso foi no período em que comecei a aplicar treinamento na área da construção civil, para os colaboradores, que eram todos do sexo masculino, muitos achavam que eu só sabia falar e não tinha competência para agregar valor ao trabalho exercido por eles, mas com a convivência fui demonstrando que os treinamentos só agregava ao trabalho dentro da empresa”, conta. Ellen, finaliza com um conselho para as mulheres empreendedoras do Brasil, “Encontre nos obstáculos que surgirem na realização de um sonho, motivação para construir o degrau do sucesso. Sede perseverante”. Finaliza. Fonte: Empreendedor Web. (Por Josiane Osório).
16 de outubro de 2016
Save the date!!
Save the date!!
A Consolides trás pela primeira vez em Passo Fundo o evento Passarela de Negócios, com o objetivo de contribuir para integrar e motivar o networking entre empresárias e lideranças femininas do local. Participe desta troca de conhecimento significativo e proporcione boas experiências entre as participantes.